Ovino da raça Bergamácia
Raça ovina Bergamácia
Fonte: Aprisco
A Bergamácia é originária da Itália, com características de lã grossa e curta
Também conhecida por: Bergamasca, Bergamasker, Gigante di Bergamo. A Bergamácia é originária da Itália. É uma raça de lã grossa e curta. São animais pouco exigentes quanto à alimentação. Vivem com facilidade nos campos secos da região Nordeste do Brasil. Seus cordeiros apresentam rápido desenvolvimento, alcançando no primeiro mês de vida o peso de 12 kg. Com 18 a 24 meses, chegam a atingir com cerca de 130 a 140 kg, oferecendo um rendimento de 65 a 70 kg de carne por cabeça.
São ovinos de grande porte, cabeça grossa e grande, mais ou menos proporcional ao corpo, fronte e face cobertas por uma lã densa e curta, que se estende às vezes até o nariz; a fronte é estreita, saliente. O perfil é convexo, com orelhas largas, grandes e pendentes para o lado da cabeça.
Têm pescoço comprido e corpo cilíndrico, peito pouco profundo, tórax estreito, tronco comprido. A garupa é caída, lombos curtos, cascos escuros. A lã é de coloração branca, de espessura média, bem ondulada, cobrindo todo o corpo com exceção da cabeça e extremidades. A lã é de qualidade inferior e as peles são exportadas.
Destinação: Carne, Leite.
Clima mais adequado: Quente e seco.
Região mais adequada: Nordeste brasileiro.
São ovinos de grande porte, cabeça grossa e grande, mais ou menos proporcional ao corpo, fronte e face cobertas por uma lã densa e curta, que se estende às vezes até o nariz; a fronte é estreita, saliente. O perfil é convexo, com orelhas largas, grandes e pendentes para o lado da cabeça.
Têm pescoço comprido e corpo cilíndrico, peito pouco profundo, tórax estreito, tronco comprido. A garupa é caída, lombos curtos, cascos escuros. A lã é de coloração branca, de espessura média, bem ondulada, cobrindo todo o corpo com exceção da cabeça e extremidades. A lã é de qualidade inferior e as peles são exportadas.
Destinação: Carne, Leite.
Clima mais adequado: Quente e seco.
Região mais adequada: Nordeste brasileiro.
Ovino da raça Dorper
Raça ovina Dorper
Fonte: Aprisco
É uma mistura do Dorset Horn e do BlackheadedPersian
O Dorper é uma raça surgida na década de 30, por meio do Dorset Horn e do BlackheadedPersian. A raça foi desenvolvida para as regiões extensivas e áridas da África do Sul.
Apresenta alta fertilidade e bom comprimento de corpo, que é coberto por pelo curto e lã. A raça tem a cabeça preta (Dorper) ou branca (White Dorper). Além disso, mostra adaptabilidade, resistência, taxas excepcionais de reprodução e crescimento (alcançando 36 kg em três ou quatro meses), e alta habilidade materna.
A raça Dorper foi desenvolvida por meio do cruzamento da ovelha BlackheadPersian com o Dorset Horn, o que resultou no nascimento de alguns cordeiros Dorper totalmente brancos. A diferença na cor permite que o criador tenha a sua preferência. Cerca de 85% dos criadores de Dorper, membros da Sociedade de Criadores da Raça Ovina Dorper da África do Sul, criam o Dorper de cabeça preta. A raça Dorper é, numericamente, a segunda raça mais criada na África do Sul e se espalha por muitos outros países.
O Dorper é um ovino produtor de carne. Entretanto, suas exigências nutricionais não são tão altas. Esta raça tem uma estação reprodutiva longa, portanto, a estacionalidade não é um fator limitante para a produção. Um bom administrador pode organizar o manejo na propriedade de modo que os cordeiros possam ser produzidos durante todo o ano. A raça é fértil e a porcentagem de ovelhas gestantes após uma estação de monta é relativamente elevada. O intervalo entre partos pode ser de oito meses. Consequentemente, sob condições de boas pastagens e manejo adequado, a ovelha Dorper pode parir três vezes em dois anos. Uma porcentagem de parição de 150% pode ser alcançada em rebanhos bem criados e, em casos excepcionais, esta taxa pode ser de 180%. Sob circunstâncias extensivas, a porcentagem de parição é de 100%. Em um rebanho que contem um grande número de borregas, a porcentagem de parição será em torno de 120%. Se for considerada uma taxa de parição de 150% (alta incidência de parto gemelar) e um manejo que permita que a ovelha tenha três partos em dois anos, uma ovelha Dorper poderá produzir 2,25 cordeiros em um ano.
O cordeiro Dorper cresce rapidamente e alcança um peso elevado no desmame, o que é uma característica economicamente importante na produção de ovinos tipo carne. Um peso vivo de aproximadamente 36 kg pode ser alcançado pelo cordeiro Dorper com uma idade de 3 a 4 meses. Isto assegura uma carcaça de qualidade elevada de aproximadamente 16 kg. Este peso está associado com o potencial de crescimento inerente do cordeiro Dorper e com a sua habilidade de pastar precocemente.
O Dorper é bem adaptado a uma variedade de condições climáticas e de pastejo. Esta raça foi desenvolvida originalmente para as regiões mais áridas da África do Sul, mas, atualmente, está largamente espalhada por todas as províncias. Embora desenvolvida para criações extensivas, responde bem em condições intensivas de produção.
O Dorper é uma raça fácil de criar. Sua pele é coberta por uma mistura de pelo e lã. A pele grossa protege os ovinos das condições climáticas adversas e é muito valorizada. No mercado é conhecida com o nome de Cape Glovers.
Destinação: Carne.
Clima mais adequado: Bem adaptado a uma variedade de condições climáticas e de pastejo.
Apresenta alta fertilidade e bom comprimento de corpo, que é coberto por pelo curto e lã. A raça tem a cabeça preta (Dorper) ou branca (White Dorper). Além disso, mostra adaptabilidade, resistência, taxas excepcionais de reprodução e crescimento (alcançando 36 kg em três ou quatro meses), e alta habilidade materna.
A raça Dorper foi desenvolvida por meio do cruzamento da ovelha BlackheadPersian com o Dorset Horn, o que resultou no nascimento de alguns cordeiros Dorper totalmente brancos. A diferença na cor permite que o criador tenha a sua preferência. Cerca de 85% dos criadores de Dorper, membros da Sociedade de Criadores da Raça Ovina Dorper da África do Sul, criam o Dorper de cabeça preta. A raça Dorper é, numericamente, a segunda raça mais criada na África do Sul e se espalha por muitos outros países.
O Dorper é um ovino produtor de carne. Entretanto, suas exigências nutricionais não são tão altas. Esta raça tem uma estação reprodutiva longa, portanto, a estacionalidade não é um fator limitante para a produção. Um bom administrador pode organizar o manejo na propriedade de modo que os cordeiros possam ser produzidos durante todo o ano. A raça é fértil e a porcentagem de ovelhas gestantes após uma estação de monta é relativamente elevada. O intervalo entre partos pode ser de oito meses. Consequentemente, sob condições de boas pastagens e manejo adequado, a ovelha Dorper pode parir três vezes em dois anos. Uma porcentagem de parição de 150% pode ser alcançada em rebanhos bem criados e, em casos excepcionais, esta taxa pode ser de 180%. Sob circunstâncias extensivas, a porcentagem de parição é de 100%. Em um rebanho que contem um grande número de borregas, a porcentagem de parição será em torno de 120%. Se for considerada uma taxa de parição de 150% (alta incidência de parto gemelar) e um manejo que permita que a ovelha tenha três partos em dois anos, uma ovelha Dorper poderá produzir 2,25 cordeiros em um ano.
O cordeiro Dorper cresce rapidamente e alcança um peso elevado no desmame, o que é uma característica economicamente importante na produção de ovinos tipo carne. Um peso vivo de aproximadamente 36 kg pode ser alcançado pelo cordeiro Dorper com uma idade de 3 a 4 meses. Isto assegura uma carcaça de qualidade elevada de aproximadamente 16 kg. Este peso está associado com o potencial de crescimento inerente do cordeiro Dorper e com a sua habilidade de pastar precocemente.
O Dorper é bem adaptado a uma variedade de condições climáticas e de pastejo. Esta raça foi desenvolvida originalmente para as regiões mais áridas da África do Sul, mas, atualmente, está largamente espalhada por todas as províncias. Embora desenvolvida para criações extensivas, responde bem em condições intensivas de produção.
O Dorper é uma raça fácil de criar. Sua pele é coberta por uma mistura de pelo e lã. A pele grossa protege os ovinos das condições climáticas adversas e é muito valorizada. No mercado é conhecida com o nome de Cape Glovers.
Destinação: Carne.
Clima mais adequado: Bem adaptado a uma variedade de condições climáticas e de pastejo.
Ovino da raça Ideal
Raça ovina Ideal
Fonte: Aprisco
A raça é produtora de lã fina de alto rendimento industrial, bem como de cordeiros precoces para o abate
É uma raça derivada da Merino, originada do sul do estado de Vitória, na Austrália. A criação foi iniciada a partir de 1880, pelos irmãos Richard e Alexander Dennis, por meio do que se chamava "come back" entre o Lincoln e o Merino.
As cruzasPolwarth, machos e fêmeas, eram empregadas em consanguinidade durante cinco gerações e depois podiam ser registradas. HolfordWettenhall, criador de Merino Australiano, teve influência na formação da raça. Como os irmãos Dennis, ele também realizou cruzamentos entre Merino e Lincoln, porém preferiu fixar na nova raça, que chamou de Ideal, o caráter mocho.
Como os primeiros reprodutores introduzidos na América do Sul foram comprados de Wettenhall, o nome Ideal ficou bastante conhecido. Em 1919, os criadores reunidos em associação resolveram adotar para a raça o nome de Polwarth. Admite-se que, para a sua formação, o Merino contribuiu com 3/4 de sangue, e o Lincoln com 1/4. Fora da Austrália, onde ocupa o segundo lugar em importância, a raça é encontrada no Uruguai e no Brasil, principalmente.
Peso 60 kg na ovelha e 90 kg no carneiro. Velo de comprimento de 9 a 12 cm e finura de 21 a 25 micros. A lã, média em comprimento, de mechas quadradas, densas e uniformes, com suarda brancacenta, cobre todo o corpo, menos as mãos e a face, que são cobertas de pelos macios. As mucosas das narinas são rosadas ou um pouco manchadas, porém o padrão estabelece pele rosada e fina, sem rugas. Cara limpa de lã até a altura dos olhos, com topete denso caindo sobre a fronte.
Orelhas de tamanho médio, bem separadas entre si, preferivelmente sem manchas ou pigmentação, horizontais, com pequena inclinação para trás. Cascos de cor branca, tolerando-se estrias negras. Cabeça erguida, denotando vigor, alongada, lembrando a do Lincoln pela forma. Na variedade introduzida na América do Sul, ausência de chifres, admitindo-se apenas rudimentos móveis. Vestígio de rugas transversais acima do focinho. Olhos vivos e grandes, sempre descobertos. Pescoço curto e compacto, sem pregas na frente. Corpo cilíndrico, compacto e baixo, com comprimento de duas vezes a altura do costado.
O peito é amplo, proeminente, e a pele que o recobre é solta, admitindo-se apenas uma ruga, na forma de prega ampla, a que se dá o nome de "avental". As paletas são volumosas, largas e sem depressões. A linha dorso lombar é direita e larga, notadamente nas cruzes. A anca deve ser ampla e redonda sem ser caída. As nádegas e os flancos são descidos.
Membros curtos, bem separados e aprumados, um pouco finos. As pernas são pequenas, mas musculosas. Os garrões pronunciados. As extremidades curtas, com lã até os cascos, admitindo-se pelos finos na parte final.
A raça é produtora de lã fina de alto rendimento industrial, bem como de cordeiros precoces para o abate. Embora o Polwarth seja considerado um carneiro de dupla aptidão, a produção de lã é dominante e constitui a sua principal finalidade. A lã é classificada Prima A e tem boa cotação no mercado, não só pela finura, comprimento e uniformidade, como pelo rendimento alto em lã limpa, de 60 a 64%. A produção do velo é de uns 3 kg em animais de rebanhos gerais, elevando-se a 4 kg ou mais nos de melhor padrão. Carneiros de pedigree, em boas pastagens, dão de 9 a 12 kg de lã.
Em pastagens nativas, os cordeiros Polwarth alcançam 25 kg de peso vivo aos 5 meses de idade. Sua popularidade entre os criadores resulta em parte pelo fato de serem ovinos machos e terem cara destapada, com visão livre, além de ser rústica e prolífica. O comportamento do rebanho varia muito de uma região para outra. Os Polwarths são muito sóbrios, vigorosos, rústicos, andejos, bem conformados e vivem bem até mesmo em pastos inferiores. Preferem clima um pouco seco. São recomendáveis para campos limpos e terrenos enxutos. Sua crescente expansão no Brasil é um bom atestado de suas boas qualidades para o nosso meio.
Destinação: Pelo.
As cruzasPolwarth, machos e fêmeas, eram empregadas em consanguinidade durante cinco gerações e depois podiam ser registradas. HolfordWettenhall, criador de Merino Australiano, teve influência na formação da raça. Como os irmãos Dennis, ele também realizou cruzamentos entre Merino e Lincoln, porém preferiu fixar na nova raça, que chamou de Ideal, o caráter mocho.
Como os primeiros reprodutores introduzidos na América do Sul foram comprados de Wettenhall, o nome Ideal ficou bastante conhecido. Em 1919, os criadores reunidos em associação resolveram adotar para a raça o nome de Polwarth. Admite-se que, para a sua formação, o Merino contribuiu com 3/4 de sangue, e o Lincoln com 1/4. Fora da Austrália, onde ocupa o segundo lugar em importância, a raça é encontrada no Uruguai e no Brasil, principalmente.
Peso 60 kg na ovelha e 90 kg no carneiro. Velo de comprimento de 9 a 12 cm e finura de 21 a 25 micros. A lã, média em comprimento, de mechas quadradas, densas e uniformes, com suarda brancacenta, cobre todo o corpo, menos as mãos e a face, que são cobertas de pelos macios. As mucosas das narinas são rosadas ou um pouco manchadas, porém o padrão estabelece pele rosada e fina, sem rugas. Cara limpa de lã até a altura dos olhos, com topete denso caindo sobre a fronte.
Orelhas de tamanho médio, bem separadas entre si, preferivelmente sem manchas ou pigmentação, horizontais, com pequena inclinação para trás. Cascos de cor branca, tolerando-se estrias negras. Cabeça erguida, denotando vigor, alongada, lembrando a do Lincoln pela forma. Na variedade introduzida na América do Sul, ausência de chifres, admitindo-se apenas rudimentos móveis. Vestígio de rugas transversais acima do focinho. Olhos vivos e grandes, sempre descobertos. Pescoço curto e compacto, sem pregas na frente. Corpo cilíndrico, compacto e baixo, com comprimento de duas vezes a altura do costado.
O peito é amplo, proeminente, e a pele que o recobre é solta, admitindo-se apenas uma ruga, na forma de prega ampla, a que se dá o nome de "avental". As paletas são volumosas, largas e sem depressões. A linha dorso lombar é direita e larga, notadamente nas cruzes. A anca deve ser ampla e redonda sem ser caída. As nádegas e os flancos são descidos.
Membros curtos, bem separados e aprumados, um pouco finos. As pernas são pequenas, mas musculosas. Os garrões pronunciados. As extremidades curtas, com lã até os cascos, admitindo-se pelos finos na parte final.
A raça é produtora de lã fina de alto rendimento industrial, bem como de cordeiros precoces para o abate. Embora o Polwarth seja considerado um carneiro de dupla aptidão, a produção de lã é dominante e constitui a sua principal finalidade. A lã é classificada Prima A e tem boa cotação no mercado, não só pela finura, comprimento e uniformidade, como pelo rendimento alto em lã limpa, de 60 a 64%. A produção do velo é de uns 3 kg em animais de rebanhos gerais, elevando-se a 4 kg ou mais nos de melhor padrão. Carneiros de pedigree, em boas pastagens, dão de 9 a 12 kg de lã.
Em pastagens nativas, os cordeiros Polwarth alcançam 25 kg de peso vivo aos 5 meses de idade. Sua popularidade entre os criadores resulta em parte pelo fato de serem ovinos machos e terem cara destapada, com visão livre, além de ser rústica e prolífica. O comportamento do rebanho varia muito de uma região para outra. Os Polwarths são muito sóbrios, vigorosos, rústicos, andejos, bem conformados e vivem bem até mesmo em pastos inferiores. Preferem clima um pouco seco. São recomendáveis para campos limpos e terrenos enxutos. Sua crescente expansão no Brasil é um bom atestado de suas boas qualidades para o nosso meio.
Destinação: Pelo.
Ovino da raça Ile de France
Raça ovinaIle-de-France
Fonte: Aprisco
É uma raça de dupla aptidão, produzlã e carne
O Ile-de-France é o produto do cruzamento do English Leicester e o Rambouillet. Tempos depois, o Mauchamp Merino foi também utilizado no desenvolvimento da raça, que originalmente era conhecida como Dishley Merino. A raça é difundida na França e foi introduzida na Inglaterra nos anos de 1970.
É uma raça compacta. A face e os membros abaixo do joelho e do jarrete são livres de lã. A cara é branca com focinho róseo. Nem machos nem fêmeas apresentam chifres. O Ile-de-France produz um velo fino, pesado, com altos níveis de gordura, que resulta em rendimentos baixos. O peso médio do velo é 4 a 6 kg, com um comprimento de mecha de 7 a 8 cm.
É uma raça de dupla aptidão (lã e carne) e sua estacionalidade reprodutiva não é tão marcante, o que permite o nascimento de cordeiros, e a comercialização dos mesmos, por vários meses do ano.
As fêmeas apresentam altos índices de fertilidade de prolificidade, com média de 1,40 a 1,70 cordeiros por parto. Os cordeiros são bastante precoces, apresentando ótimo ganho de peso, o que propicia a obtenção de carcaças de boa qualidade.
Destinação: Carne.
É uma raça compacta. A face e os membros abaixo do joelho e do jarrete são livres de lã. A cara é branca com focinho róseo. Nem machos nem fêmeas apresentam chifres. O Ile-de-France produz um velo fino, pesado, com altos níveis de gordura, que resulta em rendimentos baixos. O peso médio do velo é 4 a 6 kg, com um comprimento de mecha de 7 a 8 cm.
É uma raça de dupla aptidão (lã e carne) e sua estacionalidade reprodutiva não é tão marcante, o que permite o nascimento de cordeiros, e a comercialização dos mesmos, por vários meses do ano.
As fêmeas apresentam altos índices de fertilidade de prolificidade, com média de 1,40 a 1,70 cordeiros por parto. Os cordeiros são bastante precoces, apresentando ótimo ganho de peso, o que propicia a obtenção de carcaças de boa qualidade.
Destinação: Carne.
Raça ovina Karakul
Fonte: Aprisco
O carneiro Karakul é originário da Bucária, Turquestão russo, na Ásia Central - uma região muito seca, de clima rigoroso e vegetação escassa
O carneiro Karakul é de origem antiga e possui cauda gorda, o que revela a sua capacidade de armazenar uma reserva de gordura para enfrentar períodos de subnutrição. Nunca foi selecionado em seu país de origem e não recebeu nenhuma infusão de sangue estranho. Suas características assemelham-se muito às dos ovinos primitivos. É criado por causa da pele dos cordeiros recém-nascidos, de grande valor comercial. Encontra-se, mais ou menos puro, além de sua terra natal e países limítrofes, na Rússia Europeia, Romênia, Hungria, Alemanha, Polônia, Escócia, Austrália, África do Sul, Oeste da África, Estados Unidos, Argentina.
Peso de 50 kg na ovelha e 70 a 75 kg no carneiro. Lã com comprimento de cerca de 15 cm e finura de 65 a 80 micros, classificada como Cruza grossa 5, de baixo valor comercial. Cobre todo o corpo, é lisa, grosseira, cerrada e apresenta cor de acordo com a idade do animal: é negra no cordeiro, depois de três anos de idade, cinzenta e após os sete anos, adquire coloração branco-suja.
A cara, as orelhas e os membros são cobertos de pelos curtos, preferivelmente sedosos. Os cascos são cinzentos. A lã do cordeiro recém-nascido é encrespada e sedosa, bem negra, formando rolos firmes que vão se abrindo com o avanço da idade. Aos 30 dias, tais rolos estão semiabertos, e aos seis meses formam mechas.
Cabeça comprida, forte e estreita, completamente negra. Chanfro romano no macho, direito ou levemente côncavo na fêmea. Olhos grandes e claros. Orelhas estreitas, longas e pendentes, colocadas um pouco abaixo na cabeça.
Chifres em geral presentes no macho, fortes, triangulares, rugosos, chatos na base, descrevendo uma espiral, descendo por três das orelhas e subindo até a altura dos olhos, virando as pontas para fora. As fêmeas são mochas ou apresentam chifres rudimentares. Focinho pontiagudo e boca fina. Pescoço longo e erguido, pouco espesso. Corpo estreito e comprido, com peito deprimido e quartos traseiros mais desenvolvidos. Peito estreito e pouco profundo, com costelas chatas e curtas, mas espaçadas. Linha dorsolombar estreita e frequentemente baixa atrás das cruzes, elevando-se para as ancas, que são altas. Garupa larga, longa e inclinada. Cauda baixa, muito larga perto do corpo, devido ao acúmulo de gordura, mas com a ponta afilada e terminando sinuosa, em S. Ventre volumoso, em forma de pera e pouco musculado. Membros finos e longos, musculosos apenas nas coxas e um pouco nos braços. Cascos negros, pequenos e duros.
A raça é explorada principalmente pela finíssima pele de seus cordeiros. Produz também lã, carne e leite, porém sem se destacar. O valor das peles de Karakul é dado pela forma, direção e intensidade do brilho dos rolos. A idade do animal na retirada da pele, assim como os cuidados na preparação e na secagem da mesma, exercem grande influência sobre o valor do produto obtido.
As peles são assim denominadas no comércio:
- "Breitschwanz", quando retiradas de cordeiros nonatos, com o sacrifício da ovelha 1 a 10 dias antes da parição;
- "Astracã", quando obtidas de cordeiros abatidos logo após o nascimento; "Persianas", retiradas de cordeiros sacrificados com mais de 20 dias de idade. A lã do adulto tem pouco valor, rendendo por volta de 3 kg.
Estes ovinos são rústicos ao extremo, criando-se facilmente em regiões semidesérticas. Adaptam-se bem a climas secos, mesmo onde a vegetação seja escassa. Comem de preferência folhas de arbustos. Embora a principal produção seja a pele dos cordeiros, engorda com facilidade e produz boa carne.
Destinação: Pele.
Região mais adequada: Rússia Europeia, Argentina, África do Sul, Austrália.
Peso de 50 kg na ovelha e 70 a 75 kg no carneiro. Lã com comprimento de cerca de 15 cm e finura de 65 a 80 micros, classificada como Cruza grossa 5, de baixo valor comercial. Cobre todo o corpo, é lisa, grosseira, cerrada e apresenta cor de acordo com a idade do animal: é negra no cordeiro, depois de três anos de idade, cinzenta e após os sete anos, adquire coloração branco-suja.
A cara, as orelhas e os membros são cobertos de pelos curtos, preferivelmente sedosos. Os cascos são cinzentos. A lã do cordeiro recém-nascido é encrespada e sedosa, bem negra, formando rolos firmes que vão se abrindo com o avanço da idade. Aos 30 dias, tais rolos estão semiabertos, e aos seis meses formam mechas.
Cabeça comprida, forte e estreita, completamente negra. Chanfro romano no macho, direito ou levemente côncavo na fêmea. Olhos grandes e claros. Orelhas estreitas, longas e pendentes, colocadas um pouco abaixo na cabeça.
Chifres em geral presentes no macho, fortes, triangulares, rugosos, chatos na base, descrevendo uma espiral, descendo por três das orelhas e subindo até a altura dos olhos, virando as pontas para fora. As fêmeas são mochas ou apresentam chifres rudimentares. Focinho pontiagudo e boca fina. Pescoço longo e erguido, pouco espesso. Corpo estreito e comprido, com peito deprimido e quartos traseiros mais desenvolvidos. Peito estreito e pouco profundo, com costelas chatas e curtas, mas espaçadas. Linha dorsolombar estreita e frequentemente baixa atrás das cruzes, elevando-se para as ancas, que são altas. Garupa larga, longa e inclinada. Cauda baixa, muito larga perto do corpo, devido ao acúmulo de gordura, mas com a ponta afilada e terminando sinuosa, em S. Ventre volumoso, em forma de pera e pouco musculado. Membros finos e longos, musculosos apenas nas coxas e um pouco nos braços. Cascos negros, pequenos e duros.
A raça é explorada principalmente pela finíssima pele de seus cordeiros. Produz também lã, carne e leite, porém sem se destacar. O valor das peles de Karakul é dado pela forma, direção e intensidade do brilho dos rolos. A idade do animal na retirada da pele, assim como os cuidados na preparação e na secagem da mesma, exercem grande influência sobre o valor do produto obtido.
As peles são assim denominadas no comércio:
- "Breitschwanz", quando retiradas de cordeiros nonatos, com o sacrifício da ovelha 1 a 10 dias antes da parição;
- "Astracã", quando obtidas de cordeiros abatidos logo após o nascimento; "Persianas", retiradas de cordeiros sacrificados com mais de 20 dias de idade. A lã do adulto tem pouco valor, rendendo por volta de 3 kg.
Estes ovinos são rústicos ao extremo, criando-se facilmente em regiões semidesérticas. Adaptam-se bem a climas secos, mesmo onde a vegetação seja escassa. Comem de preferência folhas de arbustos. Embora a principal produção seja a pele dos cordeiros, engorda com facilidade e produz boa carne.
Destinação: Pele.
Região mais adequada: Rússia Europeia, Argentina, África do Sul, Austrália.
Ovino da raça Merino Australiano
Raça ovina Merino Australiano
Fonte: Aprisco
Raça que apresenta lã de excelente qualidade e elevado valor econômico, destinada à fabricação de tecidos finos
Raça que apresenta lã de excelente qualidade e elevado valor econômico, destinada à fabricação de tecidos finos. Adapta-se perfeitamente às condições de alta temperatura e vegetação pobre, em vista de seu pequeno porte e velo muito fino e denso, que funciona como verdadeiro isolante térmico.
A primeira importação de Merinos pela Austrália data de 1789. Eram 29 cabeças provenientes do Cabo, África do Sul. O progresso da criação de carneiros na Austrália foi tão grande que hoje aquele país possui o primeiro rebanho do mundo, da ordem de 185 milhões de cabeças. É o maior produtor mundial de lã: anualmente são contabilizadas cerca de 920 mil toneladas de lã bruta. Estes números significam que a Austrália possui aproximadamente 1/6 do rebanho mundial de ovinos e produz mais ou menos 1/3 de toda a lã, também insuperável pela qualidade.
A maior parte da criação está concentrada em Nova Gales do Sul, e o grosso da produção de lã é do tipo Merino. A Austrália importou Merinos de todas as variedades existentes: Electoral, Negrettis, Rambouillets, Vermonts etc. O Merino Australiano foi constituído pela amalgama dessas variedades, com as seguintes proporções aproximadas de sangue: 25% de Merino Espanhol; 40% de Vermont; 30% de Electoral e Negretti; 5% de Rambouillet francês.
Procurou-se desde logo suprimir as rugas e conferir maior vigor, melhorar as formas, a produção de lã e as qualidades necessárias a um bom animal de açougue. O tipo atual é um ovino de grande produção, rendimento econômico bem adaptado às condições naturais e ao sistema de exploração extensiva, com um velo de muito peso, e com uma lã extraordinariamente uniforme em finura e comprimento, cor branca característica e externa suavidade ao tato. O comprimento da mecha foi sem dúvida o fator determinante do aumento do peso em lã do Merino Australiano.
Existem na Austrália quatro tipos de Merino, segundo as características da lã que produzem: extra fino, fino, médio e forte.Os dois primeiros tipos são criados nos campos altos de Nova Gales do Sul, Vitória e Tasmânia; o terceiro tipo é criado nas planícies áridas e secas do Oeste de Nova Gales do Sul e Queensland; o quarto tipo, de dupla utilidade, é criado na região mais quente da Austrália Ocidental. Nas exposições, os quatro tipos são julgados em categorias diferentes.
Peso de acordo com o tipo: grande, médio e pequeno. No ovino grande, comprimento de 13,5 cm e finura de 26 a 28 micros. No médio, comprimento de 10 a 11 cm e finura de 22 a 26 micros. No pequeno, comprimento de 8 a 10 cm e finura de 14 a 20 micros. Lã sedosa, brilhante e de grande resistência, com ondulações uniformes e nítidas, desde a base até a ponta. A lã cobre bem e uniformemente todo o corpo, com exceção das orelhas, que são cobertas com pelos curtos e suaves e às vezes possuem manchas negras.
Sobre a fronte há uma mecha em roseta semicircular, bem densa, não devendo cair em mechas soltas. Fica descoberta uma zona de pelos brancos e suaves, que, partindo da base dos chifres, abrange o contorno dos olhos, todo o chanfro e focinho. As narinas e lábios devem ser rosados nas fêmeas, não se admitindo manchas pretas. A pele é muito fina, rosada, sem pregas, salvo no pescoço, onde são muito desenvolvidas e características. Os cascos são claros. Cabeça de perfil convexo, larga, tamanho médio, com a fronte bem arqueada.
Chanfro largo, quase direito, com duas ou mais rugas transversais. Orelhas curtas, grossas e carnosas. Olhos grandes, claros, brilhantes, descobertos. Boca pequena, com lábios fortes, bem superpostos. Os chifres, presentes apenas nos machos, são bem postos, corrugados, distanciados da face e espiralados para fora.Pescoço curto, musculoso, bem unido à cabeça e ao tronco. Corpo cilíndrico, com um comprimento maior que o duplo de sua altura. Cruzes um pouco mais altas que a linha das costas, bem unidas ao pescoço. Peito amplo e saliente, a caixa torácica grande, com costelas bem arqueadas e espaçadas, deixando ilhais curtos. Dorso e lombo direitos e largos.
Garupa redonda, em harmonia com o corpo, sem rugas e com cauda alta. Pernis bem descidos. O conjunto deve apresentar medidas médias e harmoniosas, dando impressão de perfeito equilíbrio entre as suas várias regiões. Membros de altura média, separados, bem aprumados, com ossatura não muito grossa, porém forte. Braços e pernas grandes. Cascos brancos, pequenos, bem colocados e de igual conformação. Os membros devem ser cobertos de lã de qualidade relativamente boa.
O Merino Australiano é um ovino essencialmente produtor de lã, porém os tipos médio e forte podem produzir bons capões, quando convenientemente alimentados. A lã forma mechas densas, quadradas, com suarda clara e não excessiva, fina e média, rendendo a elevada produção de 7 a 10 kg nos borregos, 9 a 19 kg nos carneiros de pedigree e 3,5 a 4,5 kg nas ovelhas dos rebanhos gerais.
O tipo de lã média é de pente e o mais fino de cardar. No Rio Grande do Sul, tem revelado rusticidade, suportando bem o excesso de umidade durante os períodos chuvosos de inverno. Os cordeiros são fracos ao nascer e exigem mais cuidados durante a parição, que deveria ocorrer nos meses de abril e maio, quando as condições são mais favoráveis.
Destinação: Pelo.
Clima mais adequado: Adapta-se perfeitamente às condições de alta temperatura, suportando bem o excesso de umidade.
Região mais adequada: Austrália, África do Sul e Brasil - Rio Grande do Sul.
A primeira importação de Merinos pela Austrália data de 1789. Eram 29 cabeças provenientes do Cabo, África do Sul. O progresso da criação de carneiros na Austrália foi tão grande que hoje aquele país possui o primeiro rebanho do mundo, da ordem de 185 milhões de cabeças. É o maior produtor mundial de lã: anualmente são contabilizadas cerca de 920 mil toneladas de lã bruta. Estes números significam que a Austrália possui aproximadamente 1/6 do rebanho mundial de ovinos e produz mais ou menos 1/3 de toda a lã, também insuperável pela qualidade.
A maior parte da criação está concentrada em Nova Gales do Sul, e o grosso da produção de lã é do tipo Merino. A Austrália importou Merinos de todas as variedades existentes: Electoral, Negrettis, Rambouillets, Vermonts etc. O Merino Australiano foi constituído pela amalgama dessas variedades, com as seguintes proporções aproximadas de sangue: 25% de Merino Espanhol; 40% de Vermont; 30% de Electoral e Negretti; 5% de Rambouillet francês.
Procurou-se desde logo suprimir as rugas e conferir maior vigor, melhorar as formas, a produção de lã e as qualidades necessárias a um bom animal de açougue. O tipo atual é um ovino de grande produção, rendimento econômico bem adaptado às condições naturais e ao sistema de exploração extensiva, com um velo de muito peso, e com uma lã extraordinariamente uniforme em finura e comprimento, cor branca característica e externa suavidade ao tato. O comprimento da mecha foi sem dúvida o fator determinante do aumento do peso em lã do Merino Australiano.
Existem na Austrália quatro tipos de Merino, segundo as características da lã que produzem: extra fino, fino, médio e forte.Os dois primeiros tipos são criados nos campos altos de Nova Gales do Sul, Vitória e Tasmânia; o terceiro tipo é criado nas planícies áridas e secas do Oeste de Nova Gales do Sul e Queensland; o quarto tipo, de dupla utilidade, é criado na região mais quente da Austrália Ocidental. Nas exposições, os quatro tipos são julgados em categorias diferentes.
Peso de acordo com o tipo: grande, médio e pequeno. No ovino grande, comprimento de 13,5 cm e finura de 26 a 28 micros. No médio, comprimento de 10 a 11 cm e finura de 22 a 26 micros. No pequeno, comprimento de 8 a 10 cm e finura de 14 a 20 micros. Lã sedosa, brilhante e de grande resistência, com ondulações uniformes e nítidas, desde a base até a ponta. A lã cobre bem e uniformemente todo o corpo, com exceção das orelhas, que são cobertas com pelos curtos e suaves e às vezes possuem manchas negras.
Sobre a fronte há uma mecha em roseta semicircular, bem densa, não devendo cair em mechas soltas. Fica descoberta uma zona de pelos brancos e suaves, que, partindo da base dos chifres, abrange o contorno dos olhos, todo o chanfro e focinho. As narinas e lábios devem ser rosados nas fêmeas, não se admitindo manchas pretas. A pele é muito fina, rosada, sem pregas, salvo no pescoço, onde são muito desenvolvidas e características. Os cascos são claros. Cabeça de perfil convexo, larga, tamanho médio, com a fronte bem arqueada.
Chanfro largo, quase direito, com duas ou mais rugas transversais. Orelhas curtas, grossas e carnosas. Olhos grandes, claros, brilhantes, descobertos. Boca pequena, com lábios fortes, bem superpostos. Os chifres, presentes apenas nos machos, são bem postos, corrugados, distanciados da face e espiralados para fora.Pescoço curto, musculoso, bem unido à cabeça e ao tronco. Corpo cilíndrico, com um comprimento maior que o duplo de sua altura. Cruzes um pouco mais altas que a linha das costas, bem unidas ao pescoço. Peito amplo e saliente, a caixa torácica grande, com costelas bem arqueadas e espaçadas, deixando ilhais curtos. Dorso e lombo direitos e largos.
Garupa redonda, em harmonia com o corpo, sem rugas e com cauda alta. Pernis bem descidos. O conjunto deve apresentar medidas médias e harmoniosas, dando impressão de perfeito equilíbrio entre as suas várias regiões. Membros de altura média, separados, bem aprumados, com ossatura não muito grossa, porém forte. Braços e pernas grandes. Cascos brancos, pequenos, bem colocados e de igual conformação. Os membros devem ser cobertos de lã de qualidade relativamente boa.
O Merino Australiano é um ovino essencialmente produtor de lã, porém os tipos médio e forte podem produzir bons capões, quando convenientemente alimentados. A lã forma mechas densas, quadradas, com suarda clara e não excessiva, fina e média, rendendo a elevada produção de 7 a 10 kg nos borregos, 9 a 19 kg nos carneiros de pedigree e 3,5 a 4,5 kg nas ovelhas dos rebanhos gerais.
O tipo de lã média é de pente e o mais fino de cardar. No Rio Grande do Sul, tem revelado rusticidade, suportando bem o excesso de umidade durante os períodos chuvosos de inverno. Os cordeiros são fracos ao nascer e exigem mais cuidados durante a parição, que deveria ocorrer nos meses de abril e maio, quando as condições são mais favoráveis.
Destinação: Pelo.
Clima mais adequado: Adapta-se perfeitamente às condições de alta temperatura, suportando bem o excesso de umidade.
Região mais adequada: Austrália, África do Sul e Brasil - Rio Grande do Sul.
ovino da raça Santa Inês
Raça ovina Santa Inês
Fonte: Aprisco
Essa é mais uma raça de ovinos nativa do Nordeste brasileiro
É uma raça nativa do Nordeste brasileiro. Por suas características e pela informação de técnicos e criadores que se interessam de alguma forma pelo estudo dos ovinos existentes na região, a raça Santa Inês teria resultado de cruzamentos alternados com as raças mais antigas do Nordeste – Morada Nova (vermelha e branca), Bergamácia e Criola. As características apresentadas pelo ovino Santa Inês correspondem a esse cruzamento. Há evidências do Bergamácio no seu porte, tipo de cabeça, orelhas e vestigem de lã. Da raça Morada Nova (vermelha e branca), a condição de deslanado.
A Santa Inês vem sendo difundida em grande parte do Brasil tropical devido à sua rusticidade, produtividade e habilidade materna nos diversos climas brasileiros. É uma raça de duplo propósito: produção de carne e pele.
O Santa Inês é um ovino deslanado de porte grande, apresentando peso corporal em torno de 80 kg para os machos e 60 kg para as fêmeas (animais adultos). Troncos fortes, quartos dianteiros e traseiros grandes, ossatura vigorosa. São encontrados machos com mais de 100 kg, e fêmeas com mais de 80 kg. As fêmeas são ótimas criadeiras, parindo cordeiros vigorosos, em frequentes partos duplos. Têm excelente capacidade leiteira, com aprumos corretos e boa inserção de úbere. Tratando-se de um ovino de porte expressivo, é exigente em alimentação. É a ovelha indicada para ser criada nos ambientes de melhores recursos nutritivos.
Cabeça de tamanho médio, ausência de chifres, focinho alongado, perfil semiconvexo, narinas proeminentes com mucosas pigmentadas (com exceção da variedade branca), boa separação entre os olhos. Orelhas de tamanho médio, guardando uma inserção firme, um pouco inclinada, em forma de lança, carnuda e coberta de pelos acompanhando a cara e chanfro do animal.
O pescoço é bem inserido no corpo de tamanho regular algo alongado, com ou sem brincos. Dorso reto, podendo apresentar uma pequena depressão após a cernelha. Garupa levemente inclinada, sempre erguida por quartos fortes e bem postados. Cauda média, não passando dos jarretes. As patas têm ossos vigorosos, e são acompanhadas de cascos escuros ou bancos - correlatos com as mucosas nasais e órbitas oculares.
A raça é caracterizada por quatro pelagens:
- Brancas: pelagem totalmente branca, sendo permissível mucosa e cascos brancos, além de outros caracteres que denotam uma maior influência do sangue Bergamasco.
- Chitada - caracteriza-se por uma pelagem branca com manchas pretas e marrom esparsas por todo corpo.
- Vermelha - bastante comum nesta raça. A pelagem totalmente vermelha é uma característica que denota a influencia do sangue Morada Nova.
- Preta - pelagem totalmente preta.
Destinação: Carne, Pele.
Região mais adequada: Nordeste brasileiro.
A Santa Inês vem sendo difundida em grande parte do Brasil tropical devido à sua rusticidade, produtividade e habilidade materna nos diversos climas brasileiros. É uma raça de duplo propósito: produção de carne e pele.
O Santa Inês é um ovino deslanado de porte grande, apresentando peso corporal em torno de 80 kg para os machos e 60 kg para as fêmeas (animais adultos). Troncos fortes, quartos dianteiros e traseiros grandes, ossatura vigorosa. São encontrados machos com mais de 100 kg, e fêmeas com mais de 80 kg. As fêmeas são ótimas criadeiras, parindo cordeiros vigorosos, em frequentes partos duplos. Têm excelente capacidade leiteira, com aprumos corretos e boa inserção de úbere. Tratando-se de um ovino de porte expressivo, é exigente em alimentação. É a ovelha indicada para ser criada nos ambientes de melhores recursos nutritivos.
Cabeça de tamanho médio, ausência de chifres, focinho alongado, perfil semiconvexo, narinas proeminentes com mucosas pigmentadas (com exceção da variedade branca), boa separação entre os olhos. Orelhas de tamanho médio, guardando uma inserção firme, um pouco inclinada, em forma de lança, carnuda e coberta de pelos acompanhando a cara e chanfro do animal.
O pescoço é bem inserido no corpo de tamanho regular algo alongado, com ou sem brincos. Dorso reto, podendo apresentar uma pequena depressão após a cernelha. Garupa levemente inclinada, sempre erguida por quartos fortes e bem postados. Cauda média, não passando dos jarretes. As patas têm ossos vigorosos, e são acompanhadas de cascos escuros ou bancos - correlatos com as mucosas nasais e órbitas oculares.
A raça é caracterizada por quatro pelagens:
- Brancas: pelagem totalmente branca, sendo permissível mucosa e cascos brancos, além de outros caracteres que denotam uma maior influência do sangue Bergamasco.
- Chitada - caracteriza-se por uma pelagem branca com manchas pretas e marrom esparsas por todo corpo.
- Vermelha - bastante comum nesta raça. A pelagem totalmente vermelha é uma característica que denota a influencia do sangue Morada Nova.
- Preta - pelagem totalmente preta.
Destinação: Carne, Pele.
Região mais adequada: Nordeste brasileiro.
Caprino da Raça Suffolk
Conheça a raça Suffolk
Fonte: Aprisco
Raça originária da região sudeste da Inglaterra
O Suffolk se originou do cruzamento de carneiros Southdown com ovelhas Norfolk Horned. Aparentemente, o produto deste cruzamento era melhor que qualquer um dos pais utilizados. Embora o Suffolk seja uma raça reconhecida desde 1810, o livro do rebanho, com os registros dos animais, só foi implantado mais tarde.
Peso de 80 kg na ovelha e 100 kg no carneiro. Lã com comprimento médio de 8 cm e finura de 28 a 35 micros.
A lã é branca, cerrada, fina e brilhante. Sai de três das orelhas e cobre todo o corpo, deixando descoberta toda a cabeça e os membros, dos joelhos e garrões para baixo. Essas regiões são revestidas por um pelo sedoso, curto e fino, marrom muito escuro, quase preto. A pele é macia e rosada, às vezes escura. Os cascos são negros. Cabeça grande, mocha, larga na fronte, às vezes com tendência a ser grosseira e toda desprovida de lã.
Chanfro um tanto estreito, romano, especialmente nos carneiros. Olhos escuros, proeminentes e vivos. Orelhas um tanto longas e horizontais. Boca grande e lábios grossos. Pescoço forte, de comprimento médio e bem ligado às espáduas. Corpo largo, longo, profundo, liso, com musculatura geral desenvolvida e firme, mas sem apresentar a forma de bloco de outras raças. Peito proeminente, um pouco achatado. Tórax profundo e largo, com costelas moderadamente compridas, arqueadas e bem cobertas de carne. Espáduas largas, oblíquas, carnudas e espaçadas. Flancos cheios. Linha de cima boa, com dorso, lombo e garupa direitos e largos, bem carnudos, arredondados para os lados. Ventre longo e grande. Pernil comprido, muito bem musculado e firme.
Membros de comprimento médio, afastados, bem aprumados, com ossatura forte, mas não grosseira, musculados acima dos joelhos e garrões e sem lã abaixo, cobertos de pêlos curtos e negros. Cascos fortes e pretos.
O Suffolk é um carneiro de aptidões mistas para lã e carne, com predominância desta última. Dá de 2 a 3 kg por tosquia e peca por falta de qualidade. Como produtora de carne, é uma raça excelente. Aos 22 meses de idade atingem 80 kg e dão rendimento de 65%. A precocidade é comparável à de outras raças das dunas. É rústico, suporta bem clima úmido e se adapta bem à criação extensiva, por ser bom pastador. As ovelhas são prolíficas e boas criadeiras, dando de 120 a 150 cordeiros por ano e por 100 parideiras. A face e os membros relativamente altos desprovidos de lã constituem uma vantagem para os nossos campos sujos, impróprios para carneiros mais lanudos.
Destinação: Carne, Pelo.
Clima mais adequado: Suporta bem clima úmido.
Peso de 80 kg na ovelha e 100 kg no carneiro. Lã com comprimento médio de 8 cm e finura de 28 a 35 micros.
A lã é branca, cerrada, fina e brilhante. Sai de três das orelhas e cobre todo o corpo, deixando descoberta toda a cabeça e os membros, dos joelhos e garrões para baixo. Essas regiões são revestidas por um pelo sedoso, curto e fino, marrom muito escuro, quase preto. A pele é macia e rosada, às vezes escura. Os cascos são negros. Cabeça grande, mocha, larga na fronte, às vezes com tendência a ser grosseira e toda desprovida de lã.
Chanfro um tanto estreito, romano, especialmente nos carneiros. Olhos escuros, proeminentes e vivos. Orelhas um tanto longas e horizontais. Boca grande e lábios grossos. Pescoço forte, de comprimento médio e bem ligado às espáduas. Corpo largo, longo, profundo, liso, com musculatura geral desenvolvida e firme, mas sem apresentar a forma de bloco de outras raças. Peito proeminente, um pouco achatado. Tórax profundo e largo, com costelas moderadamente compridas, arqueadas e bem cobertas de carne. Espáduas largas, oblíquas, carnudas e espaçadas. Flancos cheios. Linha de cima boa, com dorso, lombo e garupa direitos e largos, bem carnudos, arredondados para os lados. Ventre longo e grande. Pernil comprido, muito bem musculado e firme.
Membros de comprimento médio, afastados, bem aprumados, com ossatura forte, mas não grosseira, musculados acima dos joelhos e garrões e sem lã abaixo, cobertos de pêlos curtos e negros. Cascos fortes e pretos.
O Suffolk é um carneiro de aptidões mistas para lã e carne, com predominância desta última. Dá de 2 a 3 kg por tosquia e peca por falta de qualidade. Como produtora de carne, é uma raça excelente. Aos 22 meses de idade atingem 80 kg e dão rendimento de 65%. A precocidade é comparável à de outras raças das dunas. É rústico, suporta bem clima úmido e se adapta bem à criação extensiva, por ser bom pastador. As ovelhas são prolíficas e boas criadeiras, dando de 120 a 150 cordeiros por ano e por 100 parideiras. A face e os membros relativamente altos desprovidos de lã constituem uma vantagem para os nossos campos sujos, impróprios para carneiros mais lanudos.
Destinação: Carne, Pelo.
Clima mais adequado: Suporta bem clima úmido.
ovino da raça Texel
Ovinos da raça Texel
Fonte: Aprisco
Especializada em carne, a raça é originária da ilha Texel, na Holanda
No aspecto geral, os indivíduos são de tamanho médio, tendendo para grande, muito compactos, com massas musculares volumosas e arredondadas. Carneiros pesam de 115 a 130 kg. Ovelhas, de 75 a 80 kg. A cabeça é forte, larga ao nível do crânio, completamente livre de lã, e coberta de pelos brancos, curtos e sem brilho. Mocha em ambos os sexos. Olhos vivos e bem afastados. Orelhas grandes e inseridas altas, com a concha interna voltada para frente e as extremidades levemente projetadas para frente e um pouco acima da linha de inserção, livres de lã e cobertas de pelos brancos, curtos e sem brilho.
As mucosas nasais, lábios e bordos das pálpebras devem ter pigmentação escura, preferencialmente preta. São admissíveis pequenas pintas de cor preta nas orelhas e pálpebras. Pescoço: curto, musculoso, arredondado, bem inserido no corpo e sem estrangulamento na sua inserção com a cabeça. A pele do pescoço não deve apresentar rugas. Corpo: de estrutura maciça, não muito comprido, conferindo bom porte e boa conformação corpórea. Dorso, lombo e garupa são largos e nivelados. Os quartos são grandes, com boa cobertura muscular e arredondados, com entrepernas profunda e jarretes bem afastados. Visto de trás, a entrepernas e os jarretes dão a impressão de um "U" largo e invertido. A cauda é bem revestida de lã, devendo ser larga e de comprimento que não ultrapasse o jarrete.
Os membros anteriores e posteriores são fortes e de comprimento proporcional ao corpo, com ossos de bom diâmetro. Possuem cascos pretos. Atinge peso médio de 5 kg. É denso, consistente e curto, cobrindo bem o corpo e o ventre, estando ausente na cabeça e membros, onde geralmente não atinge a altura dos joelhos e jarretes. As patas, nuca e cabeça são recobertos por pelos finos de cor branca. O diâmetro das fibras de lã varia de 27 a 30 micrômetros, o que na Norma Brasileira de Classificação de Lã Suja corresponde às finuras Cruza1 e Cruza 2. É branca e com rendimento ao lavado de 60%.
Características indesejáveis: presença de chifres, manchas ou fibras pretas no velo, má formação bucal, velos grosseiros, entre outros defeitos.A finalidade da raça é a produção de carcaças pesadas, bem conformadas, sem excesso de gordura. É raça utilizada como pai, produzindo cordeiros com boa qualidade de carcaça.
Embora especializada para produção de carne, produz boa quantidade de lã. Raça rústica adequada para criação em sistema extensivo e semiextensivo, de carcaça de boa qualidade e pouca gordura, precocidade tanto para ganho de peso, quanto sexual (as borregas podem ser cobertas quando atingem peso entre 45 e 50 kg, que corresponde a idade entre 8 e 9 meses).
Destinação: Carne, Plo.
Região mais adequada: Rio Grande do Sul.
As mucosas nasais, lábios e bordos das pálpebras devem ter pigmentação escura, preferencialmente preta. São admissíveis pequenas pintas de cor preta nas orelhas e pálpebras. Pescoço: curto, musculoso, arredondado, bem inserido no corpo e sem estrangulamento na sua inserção com a cabeça. A pele do pescoço não deve apresentar rugas. Corpo: de estrutura maciça, não muito comprido, conferindo bom porte e boa conformação corpórea. Dorso, lombo e garupa são largos e nivelados. Os quartos são grandes, com boa cobertura muscular e arredondados, com entrepernas profunda e jarretes bem afastados. Visto de trás, a entrepernas e os jarretes dão a impressão de um "U" largo e invertido. A cauda é bem revestida de lã, devendo ser larga e de comprimento que não ultrapasse o jarrete.
Os membros anteriores e posteriores são fortes e de comprimento proporcional ao corpo, com ossos de bom diâmetro. Possuem cascos pretos. Atinge peso médio de 5 kg. É denso, consistente e curto, cobrindo bem o corpo e o ventre, estando ausente na cabeça e membros, onde geralmente não atinge a altura dos joelhos e jarretes. As patas, nuca e cabeça são recobertos por pelos finos de cor branca. O diâmetro das fibras de lã varia de 27 a 30 micrômetros, o que na Norma Brasileira de Classificação de Lã Suja corresponde às finuras Cruza1 e Cruza 2. É branca e com rendimento ao lavado de 60%.
Características indesejáveis: presença de chifres, manchas ou fibras pretas no velo, má formação bucal, velos grosseiros, entre outros defeitos.A finalidade da raça é a produção de carcaças pesadas, bem conformadas, sem excesso de gordura. É raça utilizada como pai, produzindo cordeiros com boa qualidade de carcaça.
Embora especializada para produção de carne, produz boa quantidade de lã. Raça rústica adequada para criação em sistema extensivo e semiextensivo, de carcaça de boa qualidade e pouca gordura, precocidade tanto para ganho de peso, quanto sexual (as borregas podem ser cobertas quando atingem peso entre 45 e 50 kg, que corresponde a idade entre 8 e 9 meses).
Destinação: Carne, Plo.
Região mais adequada: Rio Grande do Sul.
Postado por : Douglas
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